Histórico da Reforma Curricular
A proposta atual de Reforma Curricular do curso de bacharelado em História é resultado de um longo processo de debates, reflexões, estudos e avaliações que ocorrem no âmbito do Departamento de História da FFLCH pelo menos desde 2008 e 2009, quando os trabalhos de uma comissão formada por quatro professores e seis estudantes elaboraram três opções iniciais de reforma do currículo do bacharelado. Essas três propostas foram apresentadas e debatidas, nos anos seguintes, com o corpo geral de docentes e estudantes, mas esse processo não resultou efetivamente na implementação de mudanças curriculares. As três propostas formuladas na ocasião podem ser vistas neste documento: Propostas de reforma curricular (2009)
Diante dessa situação, os debates nas plenárias apontaram para a necessidade de realização de um processo mais amplo e mais fundamentado em dados, ou seja, um processo que envolveria primeiramente uma extensa avaliação do curso de graduação em História, tanto no que diz respeito aos docentes e disciplinas ministradas como aos estudantes atuais e egressos. Composta paritariamente por professores e estudantes, uma Comissão Interna de Avaliação trabalhou entre outubro de 2013 e março de 2016 para produzir um diagnóstico amplo e fundamentado sobre o Departamento de História, especialmente no que tange a: 1. Estrutura física e administrativa do prédio; 2. Perfil dos estudantes; 3. Perfil dos professores; 4. Memória das reformas curriculares (1978-2011); 5. Estrutura e dinâmica curricular atual (2004-2014). A síntese dos resultados dessa avaliação e diagnóstico estão neste documento: Comissão de Avaliação do Departamento de História.
Na sequência, em abril de 2016, esse relatório foi empregado como base para a realização da Semana de Graduação. Com a participação aberta a todos estudantes e professores e com decisões tomadas em votações “por cabeça”, foram elaboradas e aprovadas as demandas e propostas que, entre outras coisas, embasariam a formulação de uma nova proposta de reforma curricular. O conjunto de propostas e demandas formuladas e apreciadas nessa semana de graduação pode ser vista neste documento: Semana de Graduação - Deliberações (2016)
Uma das decisões da Semana de Graduação foi a montagem de uma Comissão de Reforma Curricular, que iria formular a proposta para o novo currículo do curso de bacharelado em História, contemplando as mudanças curriculares apontadas como prioritárias. Essa comissão, formada paritariamente por discentes e docentes, e na qual os discentes tinham o poder de veto, trabalhou até agosto de 2018, quando levou à plenária departamental uma Proposta de Reforma Curricular, que foi apreciada e aprovada. A síntese dessa proposta, aprovada na Plenária Departamental de 10 de agosto de 2018 pode ser vista neste documento: Proposta para Novo Currículo (2018)
A aprovação dessa Proposta de Reforma Curricular deu início ao processo de efetiva implementação administrativa e burocrática de um novo currículo, previsto inicialmente para entrar em vigor a partir de 2020 ou 2021. Para sua efetiva implantação, a Chefia do Departamento de História e a Comissão Coordenadora do Curso de História (CoC) solicitaram para a Pró-reitoria de Graduação da USP recursos para o pagamento de estagiários, que foram obtidos e graças aos quais há estudantes de graduação e pós-graduação trabalhando nesse processo desde o início de 2022. O projeto para a obtenção desses recursos pode ser visto neste documento: Projeto para obtenção de recursos
Essa Proposta de Reforma Curricular também passou a fazer parte do atual Projeto Acadêmico do Departamento de História (2019-2023), que estabelece, entre outros itens, suas diretrizes para as futuras contratações de docentes. Esse projeto pode ser visto neste documento e a Reforma Curricular em suas páginas 4 e 5: Projeto Acadêmico (2019-2023)
No entanto, como é de conhecimento geral, a pandemia de Covid-19 trouxe outras urgências e a implantação da Proposta de Reforma Curricular aprovada em 2018 foi postergada. Diante do arrefecimento da pandemia e da volta a uma certa normalidade, os trabalhos de implementação da Reforma Curricular foram retomados e debatidos no interior da Comissão Coordenadora do Curso de História (CoC), que decidiu criar uma Comissão Executiva de Implementação da Reforma Curricular.
Formada por docentes, estudantes e estagiários, essa comissão tem trabalhado desde abril de 2022 para obter os meios e conhecimentos administrativos necessários para essa tarefa, o que significa detalhar e adequar a Proposta de Reforma Curricular às exigências do Regimento de Graduação da USP (https://leginf.usp.br/?resolucao=resolucao-no-7817-de-30-de-agosto-de-2019-copy), da Resolução CoG nº 7030, de 8 de dezembro de 2014, que estabelece normas para a análise e a aprovação de alterações na Estrutura Curricular dos cursos de graduação da USP (https://leginf.usp.br/?resolucao=resolucao-cog-no-7030-de-08-de-dezembro-de-2014) e, também, à operação e ao funcionamento do Sistema Júpiter.
Essa Comissão Executiva de Implementação da Reforma Curricular chegou a um modelo e proposta executáveis de novo currículo para o curso de bacharelado em História, cuja implementação está prevista para o primeiro semestre de 2024. A síntese dessa proposta foi apresentada e debatida com estudantes e docentes em duas reuniões gerais (vespertino e noturno) em novembro de 2022. Uma dessas reuniões foi gravada por estudantes do CAHIS e o vídeo pode ser visto aqui (Reunião aberta sobre a Reforma Curricular)
O funcionamento desse novo currículo, assim como a nova grade curricular com os semestres ideais, ambos ainda com alguns pontos sujeitos a ajustes, deliberações e decisões, encontram-se no item Novo Currículo. A apreciação e aprovação ou não dessa proposta ocorrerá na Plenária Departamental de 6 de fevereiro de 2023. Os ajustes e decisões ainda por realizar serão objetos de reuniões gerais com os estudantes e plenárias departamentais durante todo o primeiro semestre de 2023.